21 de jun. de 2011

Rios também morrem por asfixia

   Um rio é um ecossistema composto por seres vivos que tiram do meio alimento e oxigênio. A proliferação anormal de bactérias pode acabar com o oxigênio dissolvido na água; assim, aqueles seres morrem por asfixia.
   Todo rio tem uma capacidade natural de autodepuração ou limpeza, que é realizada por uma quantidade também natural de bactérias. Assim, os rios são capazes de digerir os resíduos orgânicos que são despejados em seu leito. A quantidade de bactérias aumenta na mesma medida em que cresce o volume de detritos. Acontece que a capacidade do rio em absorver oxigênio tem limite. A proliferação de bactérias acaba consumindo todo o oxigênio que o rio absorveu. Assim, ali morremos seres vivos aeróbicos, que dependem da presença do gá oxigênio para a sua sobrevivência.
   Exemplo de rio morto é o Tietê quando ele passa pela região de São Paulo. Nesse trecho, o rio Tietê recebe um volume de esgoto tal que supera 22 vezes sua capacidade de autodepuração dos materiais orgânicos continua sedo feita por bactérias anaeróbicas, que proliferam mesmo sem oxigênio. Algumas bactérias anaeróbicas liberam gás chamado sulfídrico, um dos responsáveis pelo mau cheiro do rio Tietê.
   

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