22 de abr. de 2010

Maltratos a animais


O Mercado Central possui alguns vendedores de animais, dos quais a maioria, infelizmente não respeita seus direitos.
É comum cena de peixinhos “betas” em copos de requeijão com exatos dois dedos de água que apenas é suficiente para encobrir o peixe, o que o obriga a ficar sempre na mesma posição, já que o copo não tem tamanho para que ele possa se locomover.

Os peixes que convivem em cardumes, entretanto, ficam em um aquário grande. Mas não grande o bastante para todos os animais que ficam lá, ocasionando freqüentes mortes, seja por falta de oxigenação, seja por disputas territoriais.
O mais cruel acontece com os cães e gatos, que ficam engaiolados com os irmãos, e em várias bancas se vê uma gaiola em cima da outra, com 4, 5, 6 cães dentro delas, não podendo nem deitarem, e tendo que passar a noite ali engaiolados, até algum dia talvez serem vendidos.
Assim sendo essas bancas de animais deveriam seguir as seguintes regras:


1-Que os peixes que precisem ser separados dos demais tenham um aquário individual, e não um copo como “lar”;

2-Que os cardumes fiquem nos grades aquários, mas com uma população menos numerosa;
3-Que os cães e gatos não fiquem engaiolados. Que eles permaneçam na casa do dono da fêmea até serem escolhidos através de fotografias que os comerciantes terão dentro do mercado, sendo que só serão entregues no dia posterior ao de sua compra;
4-Que haja fiscalização por parte da Prefeitura e do Ministério Público da comarca de Belo Horizonte, multando e até mesmo prendendo quem não respeitar o exposto a cima.

O hábito da leitura


As atividades que estimulam o hábito da leitura, o conhecimento dos diferentes tipos de fontes informacionais (livros, revistas, dicionários, entre outras) e a utilização metódica para obtenção de material bibliográfico são fatores que influenciam o aprendizado nos seus diversos momentos da vida.
 Pelo fato, das  bibliotecas escolares existentes em escolas municipais e estaduais apresentarem dificuldades para a realização de atividades pedagógicas no processo de promoção da leitura, verificou-se  a necessidade de criar um  projeto que tornasse viável o planejamento e execução de atividades de incentivo a leitura junto aos alunos de 1ª a 4ª séries, de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem.

 Para que a escola tenha o desenvolvimento desejado é necessário a utilização de recursos que facilitem a integração e dinamização do processo ensino/aprendizagem e entre os recursos existentes, destaca-se a biblioteca escolar, instrumento indispensável como apoio didático pedagógico e cultural, e também elemento de ligação entre professor  e aluno na elaboração das leituras e pesquisas.

  "O hábito da leitura constitui-se em preocupação dos professores. No entanto, eles encontram dificuldades para implementação, porque não dispõem de recursos bibliográficos.  A biblioteca é uma das forças educativas mais poderosas de que dispõem estudantes, professores e pesquisadores. O aluno deve investigar, e a biblioteca é o centro de investigação tanto como o é um laboratório. O desejo de descobrir o que há nos livros, geralmente, existe nas crianças

Monte Castelo (Renato Russo)




Monte Castelo

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
 MÚSICA MONTE CASTELO :Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).

Drumond de Andrade

Nascido e criado na cidade mineira de Itabira, Carlos Drummond de Andrade levaria por toda a sua vida, como um de seus mais recorrentes temas, a saudade da infância. Precisou deixar para trás sua cidade natal ao partir para estudar em Friburgo e Belo Horizonte.

Formou-se em Farmácia, atendendo a insistência da família em graduar-se. Trabalha em Belo Horizonte como redator em jornais locais até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1934, para atuar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então nomeado novo Ministro da Educação e Saúde Pública.

Em 1930, seu livro "Alguma Poesia" foi o marco da segunda fase do Modernismo brasileiro. O autor demonstrava grande amadurecimento e reafirmava sua distância dos tradicionalistas com o uso da linguagem coloquial, que já começava a ser aceita pelos leitores.

Drummond também falava sobre temas como o desajustamento do indivíduo, ou as preocupações sócio-políticas da época, como em “A Rosa do Povo” (1945). Apesar de serem temas fortes, ele conseguia encontrar leveza para manter sua escrita com humor e uma sóbria ironia.

Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".

TIRADENTES

TIRADENTES ( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. 

Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.

Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.

Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.