21 de jun. de 2011

Barômetro, medindo a pressão atmosférica.

   
No século XVII, o físico italiano Torricelli construiu o primeiro dispositivo capaz de medir a pressão atmosférica; o barômetro.
   Para isso usou um tubo de mais ou menos 1 metro de comprimento, fechado numa das extremidades. Encheu-o completamente o mercúrio, um metal líquido prateado e denso. Tapou com o dedo a extremidade aberta e, invertendo o tubo, mergulhou-o num recipiente que também continha mercúrio.
   Retirando o dedo que tapava o tubo, Torricelli então pode observar que o mercúrio não desceu completamente do tubo para o recipiente, mas manteve-se a uma altura de 76 cm acima do nível do mercúrio do recipiente. A parte superior do tubo ficou fazia.
   Por que o mercúrio não desceu completamente do tubo para o recipiente, ficando vazia a parte superior do tubo? Porque a pressão atmosférica exercida sobre a superfície do mercúrio contido no recipiente não permitiu que todo o mercúrio saísse do tubo.
   Pelo fato da experiência ter sido realizada ao nível do mar, convencionou-se que a pressão atmosférica ao nível do mar é igual à pressão de uma coluna de mercúrio de 76 cm de cultura. Em outras palavras, a pressão atmosférica ao nível do mar é de aproximadamente 76 cm de mercúrio (ela varia com a temperatura e a umidade do ar). 

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