22 de abr. de 2010

Maltratos a animais


O Mercado Central possui alguns vendedores de animais, dos quais a maioria, infelizmente não respeita seus direitos.
É comum cena de peixinhos “betas” em copos de requeijão com exatos dois dedos de água que apenas é suficiente para encobrir o peixe, o que o obriga a ficar sempre na mesma posição, já que o copo não tem tamanho para que ele possa se locomover.

Os peixes que convivem em cardumes, entretanto, ficam em um aquário grande. Mas não grande o bastante para todos os animais que ficam lá, ocasionando freqüentes mortes, seja por falta de oxigenação, seja por disputas territoriais.
O mais cruel acontece com os cães e gatos, que ficam engaiolados com os irmãos, e em várias bancas se vê uma gaiola em cima da outra, com 4, 5, 6 cães dentro delas, não podendo nem deitarem, e tendo que passar a noite ali engaiolados, até algum dia talvez serem vendidos.
Assim sendo essas bancas de animais deveriam seguir as seguintes regras:


1-Que os peixes que precisem ser separados dos demais tenham um aquário individual, e não um copo como “lar”;

2-Que os cardumes fiquem nos grades aquários, mas com uma população menos numerosa;
3-Que os cães e gatos não fiquem engaiolados. Que eles permaneçam na casa do dono da fêmea até serem escolhidos através de fotografias que os comerciantes terão dentro do mercado, sendo que só serão entregues no dia posterior ao de sua compra;
4-Que haja fiscalização por parte da Prefeitura e do Ministério Público da comarca de Belo Horizonte, multando e até mesmo prendendo quem não respeitar o exposto a cima.

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